Olá, amigos!
Creio que a maioria de nós aqui admira ao Papa Francisco.
Afinal, ele traduz em ações muito do que cremos: diz não à nada cristã pompa e riqueza do Vaticano, mora num pequeno apartamento, carrega a própria mala.
Mas são suas ideias que mais encantam.
Ele prega a tolerância, a paz.
E uma campanha contra ele está nas ruas e nas igrejas de Roma e de todo mundo católico.
Cartazes que o atacam foram colocados em Roma. Jornais falsos do Vaticano foram enviados a cardeais e bispos.
Era natural e esperado que se voltassem contra ele.
Afinal, ele agride o status quo ao qual se habituaram os religiosos católicos.
Aceita os divorciados comungando, pede que os refugiados sejam acolhidos, nada prega contra o homossexualismo, prega contra a ostentação.
João Paulo I foi assassinado. Ele pensava da mesma forma.
Qual será o destino de Francisco?
Um cardeal norte-americano, Burke, que vive em Roma, num grande é rico apartamento não pode ser responsabilizado por essa campanha mas , claramente, lhe desagrada tanto os atos do papa que ele quer uma intervenção: um ato formal
de correção de ato grave.
A este cardeal faz bem que se ajoelhem a seus pés para beijarem seu anel.
Para Francisco, este gesto protocolar de respeito lhe sabe mal.
Burke defende a “clareza da doutrina”.
Isso me soa muito familiar aos que defendem a pureza doutrinária, no Kardecismo.
É inquestionável que estamos vivendo os estertores do atual modo de vida da 5a raça humana.
Pelo menos, assim se espera porque é impossível conviver com a barbárie atual.
Mas as pessoas estão perdendo as referências sociais muito rapidamente.
Perdendo a noção, o respeito.
3a feira passada, no meio do trabalho na Casa do Consolador, um homem estava assistindo ao YouTube, no celular, no volume máximo e ainda ficou irritado por ser chamado a desligar o vídeo.
O respeito ao meio e às regras está virando fumaça.
Mas a fumaça irrita aos olhos e vias respiratórias de todos, até de quem a produz.
Francisco está produzindo a famosa fumaça branca que não está indicando a eleição de um novo papa mas de um nova mentalidade.
Mentalidade muito mais próxima dos valores cristãos.
Talvez, venhamos a assistir ao pior.
Talvez, não.
Mas, indiscutivelmente, quem expõe os erros contra o todo sempre será mal-visto, criticado, odiado e amado.
Assim é , assim tem sido.
O futuro?
Que futuro?
O que estamos construindo como futuro?
Mas , é certo, no final, está Jesus no leme!