Parece que este começo de ano está sendo marcado pelo sentimento da INSATISFAÇÃO.
Colegas, amigos, pessoas que me escrevem e até minha mãe relatam sentimento ruim que faz querer e não querer ao mesmo tempo, como se nada estivesse bom.
Nada fosse bom.
Uma sensação de vazio interior que buscamos preencher, inconscientemente, com fugas do cotidiano: fim de semana fora, comer algo diferente, comprar o que não precisamos, etc.
Isso vem acontecendo desde as últimas semanas de 2017, quando já entrávamos na energia de 2018.
Ano de correções de rotas, de retorno ao caminho traçado antes de renascermos desta vez.
Caminho feito quando mais conscientes estávamos de nós mesmos e do que mais precisamos para nos libertarmos desta terrível experiência 3D.
Mas, se já se perderam, tentando chegar a algum lugar, sabem que é bem trabalhoso retomar o caminho correto.
Perdemos tempo, ficamos rodando, sem referências.
Creio que esta insatisfação passou a ser percebida porque nossas consciências estão mais despertas e estamos mais alertas.
Quem sabe, nosso Eu Superior não está dando aquela dica preciosa para encontrarmos o rumo que pode nos levar à liberdade?
Quem somos nós, afinal?
Qual nosso papel nesta transição do planeta Terra?
O que nos cabe fazer e como devemos fazer?
Tornou-se o homem tão mais sofisticado e menos sensível.
Capaz de buscar sabores raros e incapaz de saborear a virtude alheia como se sua fosse.
Cresce a inveja travestida de crítica irônica como se houvesse mais mérito em destruir o trabalho de outrem a construir seu próprio trabalho.
Cresce o egoísmo de sempre se levar alguma vantagem sobre o outro, ainda que o direito seja dele.
Cresce o preconceito a níveis assustadores não bastando discriminar por raça, posição social, credo, sexo.
A loucura está explícita e fica clara aos que sabem dos números de tentativas de suicídios e ações fatais.
Como dói ver a insanidade a matar homens, animais, vegetais e minerais.
Creem-se os evangélicos donos de Jesus.
Creem-se os espíritas donos da verdade.
Creem-se os católicos donos da santidade.
Creem-se os judeus donos de Deus.
Creem-se os mulçumanos donos do mundo.
Creem-se os budistas donos da Luz interior.
Creem-se os ateus donos da inteligência.
Crê-se a ciência dona de todos nós.
E nós, cremos no que?
Estamos insatisfeitos?
Por que?
O que nos falta aqui e agora para nos sentirmos bem?
Respondam para debatermos algo que será muito importante para passarmos este ano.
Jesus no leme!