Olá, amigos!
Como é mesmo a moda atual?
Pós-verdade!
Oxford a elegeu como a palavra do ano e até a definiu:
“que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”.(NEXOJORNAL, 16/11/2016).
Elegem-se presidentes com base nesses apelos emocionais.
Corremos sério risco no Brasil de vermos a mesma insanidade.
Afinal,caricaturas de brasileiros não faltam como candidatos e recandidatos.
Quantos crimes já não foram cometidos por seguidores de loucos e criminosos do caráter?
Na turba faminta por espetáculo,numa Jerusalém apinhada de gente de toda parte, a maioria já tendo ouvido falar do nazareno que pregava e curava, bastou que escribas bem posicionados, esbirros pagos começassem a gritar: liberta Barrabás!, para que, rapidamente, se espalhasse o fogo da loucura, com centenas de trevosos a urrar em mentes obtusas, cansadas , revoltadas, frustradas, a sentença de morte de Jesus.
Há não muito tempo, em 2014, Fabiane Maria de Jesus foi linchada e morta por loucos no Guarujá que acreditaram num post falso sobre satanismo.
Recentemente, vimos e lemos o ódio e o preconceito de diferentes ideologias políticas a dividir o país, a separar amigos, famílias.
“A mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, ensinou Goebbels.
Ele mesmo: o cérebro do nazismo.
Mas mentira é doença ou falta de caráter?
Qual de nós pode afirmar, perante a própria consciência, que nunca mentiu?
Mentiras não têm cor.
Têm odor fétido.
Mesmo aquelas usadas para suavizar a verdade.
Criam forte hábito e momento chega em que nem nós sabemos mais o que é verdade.
Como dizia Kardec, “melhor descartar 9 verdades a aceitar uma mentira.”
Mas, no dia a dia, como evitar a mentira?
Usando da verdade.
Oxalá, dia chegue em que sejamos capazes de colocar “uma gota de verdade num litro de amor”
Hoje, se conseguirmos colocar uma gota de amor num litro de verdade já será imenso lucro.
Apontar não se deve jamais.
Mas calar frente a mentira que amarra mentes, mormente de jovens, também não devemos fazer.
Como agir, então?
Libertarmos nossa intuição para que possamos nos mover na movediça areia que nos cerca de modo tão suave que ela não se aglutine e nos trague com ela.
Ética é a chave.
Honrar a sua própria eternidade, a porta.
Jesus no leme!