Umbanda

 

 
 
 

TRATAMENTO ESPIRITUAL E GRATUITO PARA ANIMAIS E HUMANOS

 

Única religião genuinamente brasileira, a Umbanda é mal compreendida e preconceituada. Falta o conhecimento a seus detratores e, infelizmente, a muitos de seus seguidores. A Umbanda que praticamos na Casa do Consolador não é ritualística, baseia-se fortemente no Kardecismo, ensina o evangelho de Jesus a seus frequentadores, solicita contínuo estudo a seus trabalhadores das obras máster do espiritismo, como Livro dos Espíritos, obra de André Luiz, Emmanuel, Joana de Angelis e tantos outros luminares que indicam o caminho para a reforma íntima e a caridade. A Umbanda que praticamos é o atendimento fraterno feito por Espíritos de Luz, cuja sabedoria consola, conforta e balsamiza corações em sofrimento. Não temos altar, nem rituais, nem obrigações. Temos fraternidade que aprendemos de nossos Mentores Espirituais.

Mas o que é Umbanda?

 

Teve sua origem na Atlântida, quando foi trazida ao planeta para combater a magia negra que tanto mal fazia, utilizando-se das energias efervescentes do jovem planeta Terra.

 

Ressurgiu, em Niterói, em 1908, trazida pelo CABOCLO SETE ENCRUZILHADAS, através do médium ZÉLIO DE MORAES, que se manifestou, publicamente, pela primeira vez, na Federação Espírita de Niterói, numa elucidativa prosa com o dirigente da Casa espírita, Sr. José de Souza.

 

A elitização da doutrina libertária no Brasil, onde, vinda da Europa por burgueses e nobres, impedia a participação de gente simples, ex-escravos e a manifestação de Espíritos que se identificassem como índios, escravos e gente do povo, contrariando, assim, o horizonte largo que Kardec havia trazido para o mundo, desde 1857.

 

Os filhos da África praticavam o Candomblé (não crê na reencarnação e deifica as entidades que nele se manifestam. Pratica o mal e o bem, de acordo com a mentalidade do pai ou mãe de santo que o pratique. Mata animais, crendo que seu sangue satisfaz os seres que invoca para que atendam a quem lhes pagou para realizar o que desejam) e a Quimbanda (declaradamente, pratica o mal e faz o bem para quem é seu seguidor. Mas a um alto preço moral e espiritual. Cativa quem vai em suas giras, pela vaidade e pela carência, com promessas improváveis). Ao sentirem os efeitos destes trabalhos de magia, os brancos que usavam do trabalho escravo, quiseram impor o catolicismo às suas vítimas, crendo, assim, se proteger dos ditames cármicos. Os escravos, foram obrigados a se catequizar e adotar nomes cristãos e santos cristãos.

 

Nas senzalas, eram construídos altares para este fim. Porém, os escravos, abaixo destes altares, mantinham seus próprios rituais e adaptaram suas lendas às histórias dos santos brancos que eram obrigados a cultuar. Surgiu, assim, o sincretismo religioso.

 

Com a abolição da escravatura, os descendentes dos primeiros escravos podiam dar livre curso a sua cultura, pelo menos, assim parecia. Mas os muitos anos de escravidão e servidão tinham domado e quebrado seus espíritos. Contudo, permanecia a mediunidade. E chegava, no Brasil, “LE LIVRE DES ESPRITS”, publicado por ALLAN KARDEC, em 1857 .

 

A publicação do LIVRO DOS ESPÍRITOS, por ALLAN KARDEK em 1857, na França, provocou uma febre nas pessoas cujos dons mediúnicos passaram a ter explicações e não mais o simples diagnóstico de loucura. Contudo, trazido ao Brasil por nobres e burgueses, o espiritismo, praticado em reuniões com as pessoas sentadas em volta de uma mesa com toalha branca, por isso denominada MESA BRANCA, tornou-se elitizado e quando médiuns transmitiam comunicações de espíritos que se diziam índios, ex-escravos e gente do povo, eram acusados de praticar o baixo-espiritismo e convidados a abandonar a mesa. Onde trabalhar?

O Caboclo Sete Encruzilhadas, em sua manifestação na Federação Espírita de Niterói, marcou local, data e hora para a primeira reunião da Umbanda. A esta compareceram pessoas por curiosidade e outras por necessidade de trabalhar.

 

E, assim, começava a Umbanda, mais uma vez, mas careceu esta de um codificador que estabelecesse regras. Ao se tornar refúgio e oportunidade de trabalho, sofreu alterações oriundas do candomblé, que passaram a influenciar a prática do novo dogma.

 

A Umbanda ensinada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas não mata animais, não arrisca a Natureza, não cobra qualquer atendimento, não usa atabaques e não exige obrigações de seus seguidores.

 

Mas exige o esforço para a reforma íntima, o respeito à Natureza, o respeito a todos os seres vivos, sejam eles Minerais, Vegetais, Animais, Elementais, Hominais ou Extra-Terrestres.

 

Como disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas, toda e qualquer entidade interessada em trabalhar para o Bem, sob a Luz do Evangelho de Jesus, tem lugar na Umbanda.

 

Assim, as LINHAS PRIMÁRIAS DA UMBANDA (CABOCLOS, PRETOS-VELHOS E CRIANÇAS) trabalham ao lado de BAIANOS, BOIADEIROS, MARINHEIROS, CIGANOS, EXUS, POMBAS-GIRAS E CRIANÇAS DA ESQUERDA.

 

Bem como ao lado de Espíritos de Luz ditos do Kardecismo, do Budismo, do Reiki, do Xamanismo, de Extra-Terrestres etc.

 

 

ATENDIMENTO:

 

Trabalho realizado todas as quintas-feiras.

 

As senhas são distribuídas das 18h até 19h e das 20h às 20h30.

 

Os trabalhos têm início às 19h30.

 

 

Para mais informações consulte nosso calendário.